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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

UNE QUER QUE O FORRÓ SEJA CONSIDERADO PATRIMÔNIO IMATERIAL DA HUMANIDADE


O forró é o principal ritmo nativo do sertão nordestino. Popular em todo o Brasil, sua disseminação se deu através da intensa imigração dos nordestinos para outras regiões do país. Durante a 8ª Bienal de Arte e Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE), que começa hoje em Recife e Olinda (PE), os universitários irão lançar uma campanha para que o forró seja considerado patrimônio cultural imaterial da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
A lista de patrimônios culturais imateriais reúne, atualmente, 232 elementos de 86 países. Seu objetivo é proteger tradições, rituais, costumes e conhecimentos, mantendo-os vivos e seguros. No mês passado, a Unesco concedeu o título ao frevo, expressão artística do carnaval do Recife.
A diretora de cultura da UNE, Maria das Neves, explica que a campanha é também uma forma de reforçar a homenagem que o evento faz à Luiz Gonzaga, um dos principais expoentes do forró. “A Bienal vem se consolidando como um espaço voltado para valorizar a cultura popular brasileira, ajudando a identificar elementos da nossa identidade nacional. O forró é um desses elementos e está em sintonia com o tema desta edição do evento”, ressalta ela.
A campanha da UNE se junta a um movimento já existente. Recentemente, alguns grupos de forró do Ceará entraram com um processo no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e no Ministério da Cultura (Minc) para que o ritmo seja considerado patrimônio cultural imaterial. O reconhecimento desses órgãos é um primeiro passo para que a demanda também chegue à Unesco.
Segundo Maria das Neves, o lançamento da campanha aproveitará a presença da ministra Marta Suplicy na Bienal da UNE. Ela receberá uma carta elencando os motivos para a concessão do título ao forró.
Mais recursos para a cultura
Durante a Bienal, a UNE também irá reforçar uma de suas bandeiras apresentadas nos últimos anos: 2% do PIB para a cultura. Segundo Maria das Neves, o investimento em cultura é uma demanda transversal. “Não basta uma iniciativa particular do Governo Federal. É preciso que os municípios construam bibliotecas, cinemas, teatros e praças digitais. Nas cidades pequenas e nas periferias das grandes capitais, faltam aparelhos culturais. Existem muitos brasileiros que nunca entraram numa sala de cinema e essa situação precisa ser enfrentada”, acrescenta.

Via: Gardênia Oliveira 

Previsão para os próximos três meses é de chuvas abaixo da média, dizem especialistas


Meteorologistas dos principais centros de previsão climática do país estão reunidos em Fortaleza, capital cearense, e divulgaram hoje (25) as previsões para os próximos três meses na região do semi-árido nordestino. Após as pesquisas concluídas ontem, os especialistas de instituições estaduais e órgãos nacionais concluíram que as previsões não são muito diferentes da situação atual de seca. 

Segundo Eduardo Sávio Martins, presidente da Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme), as chuvas no semi-árido nordestino nos meses de fevereiro, março e abril ficarão abaixo do normal no norte do Nordeste. De acordo com Eduardo Martins, a seca no próximo trimestre ocorrerá devido à Zona de Convergência Intetropical, onde os ventos vindos dos hemisférios Norte e Sul trazendo umidade confluem, perdendo esse fator essencial para as chuvas na região.


O prognóstico geral para o Nordeste, de acordo com os estudos é de chuvas abaixo da média e de forma irregular, prejudicando os produtores da região.

Apesar de a seca atingir principalmente o semi-árido nordestino, outras regiões também foram atingidas, como o norte de Minas Gerais, onde a safra de pequi, fruta tradicional da região, atrasou um mês devido à seca e às pragas. Segundo a Emater, no município de Campo Azul, no norte de Minas, a expectativa é de que a produçãos seja 40% menor que o ano passado, quando o total chegou a 1875 toneladas.

O sertão paraibano também acabou atingido pela escassez de chuvas. O município de Sousa perdeu grande parte de sua produção de coco, prejudicando além dos produtores, os trabalhadores. Esses, que costumavam trabalhar cinco dias na semana carregando os caminhões de coco, agora trabalham apenas um a cada sete dias.


Fonte: Tribuna do Norte

Ministério da Justiça oferece até R$ 70 mil para jornalista de mídias sociais

A Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça lança edital para jornalista consultor de mídias sociais. O profissional vai atuar na elaboração da linha editorial do Portal “Pensando o Direito”, com temas jurídicos. O trabalho será realizado em Brasília, de fevereiro a novembro. A remuneração total pelo serviço pode chegar até a R$ 70 mil. É necessário ter experiência mínima de dois anos em atividades de jornalismo ou comunicação online. A prática na edição de blogs deve ser comprovada pelo profissional, que irá organizar os conteúdos já produzidos, divulgar o projeto nas redes sociais e desenvolver ações de melhoria para o site.
Familiaridade com atividades jurídicas, e-participação, webcidadania ou Governo 2.0 são bem-vindas pela secretaria. Para participar é preciso enviar o formulário de seleção ( blog.justica.gov.br/inicio/pensando-o-direito-seleciona-consultor-na-area-de-jornalismo-em-midias-sociais-2/) preenchido para sal@mj.gov.br, indicando no assunto da mensagem “Projeto BRA/07004 – Consultor Redes Sociais”. As candidaturas serão recebidas até o próximo dia 27.
Desde 2007, o projeto Pensando o Direito financia pesquisas jurídicas do país e busca para o desenvolvimento de estudos que estão em debate na sociedade, com a finalidade de qualificar o trabalho da secretaria.
Fonte: Blog do Ministério da Justiça 

Homens casados bebem menos, diz pesquisa


beber

Um estudo conduzido por sociólogos americanos concluiu que mulheres casadas bebem mais álcool que as divorciadas ou as recém-viúvas. Por outro lado, o mesmo levantamento sugere que homens casados bebem menos que os solteiros, divorciados e viúvos. E mais: os representantes do sexo masculino tendem a consumir mais álcool depois do término do casamento que as mulheres quando estão na mesma situação.
Os pesquisadores, das universidades americanas de Cincinnati, Pennsylvania, Rutgers e Texas, analisaram dados de dois grandes questionários, realizados entre 2003 e 2010. “Nossos dados qualitativos sugerem que casar-se com um homem mais propenso ao álcool introduz a mulher a novos ambientes sociais que podem promover o consumo de bebidas entre elas” declarou ao site LiveScience o chefe da pesquisa, Corinne Reczek, professor de sociologia na Universidade de Cincinnati.
É possível ver, portanto, que no time das casadas, a mulher pode ser influenciada pelo maior consumo de álcool de seu parceiro. Mas, em contrapartida, conclui Reczec, os homens reduzem o consumo pelo medo de ficarem com a famosa “barriguinha de chope”.
Quando chega o divórcio, a explicação dos pesquisadores é que os homens tendem a lidar com o estresse de modo a extravasá-lo, por meio do álcool, por exemplo, enquanto as mulheres são propensas a internalizar o estresse, como ocorre nas crises de depressão.
Fonte: O Globo